quinta-feira, 9 de abril de 2009
ESTAMOS DE MUDANÇA
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quarta-feira, 25 de março de 2009
música independente - hoje e amanhã
As matérias abaixo foram extraidos dos sites do próprio Sebrae e do Minc (Ministério da Cultura):
A música independente ganha mais espaço no mercado e conquista cada vez mais um público de consumidores exigentes. De olho nessa nova realidade e com o objetivo de apoiar as pequenas empresas desse segmento, o Sebrae fez um levantando sobre como funciona e como é o perfil de quem atua no ramo musical de maneira independente.
Crescimento
O relatório apontou que o segmento da música independente representa em torno de 25% do volume total da fonografia. Em 2004, por exemplo, esse percentual significou aproximadamente R$ 176 milhões comercializados e 80% da produção nacional de fonogramas. Essa fatia significativa do mercado reflete as operações em grande escala das Majors, ou seja, um único álbum de uma grande gravadora pode ter mais de cem mil cópias produzidas e vendidas, enquanto os números das pequenas gravadoras costumam ficar bem abaixo desse patamar.
A pesquisa destacou que o mercado de CDs, também em 2004, representou R$ 700 milhões em vendas, sendo que deste total 57% foram produções nacionais, gerando um consumo aparente de 0,15 CD por habitante.
Pirataria ainda é o grande vilão
Desde 2002, as vendas online de CDs vêm caindo em torno de 20%. Essa queda se dá principalmente em função da pirataria na produção e comercialização dos discos. Com isso, é importante ressaltar que mais de 50% dos fonogramas adquiridos pelos consumidores brasileiros é de origem ilegal, fruto da pirataria, comercializada por vendedores ambulantes ou até mesmo na internet.
Vendas online
O crescimento mundial das vendas online no segmento musical ultrapassa a casa dos dois dígitos todos os anos. Nos últimos anos, surgiram diversas lojas de música online, mas ainda não há um grande volume de vendas registradas no país.
Perfil do consumo da música no Brasil
O consumo da música pode acontecer em execuções públicas ou domésticas. Na execução pública o consumo se dá através de intermediários (TV, rádio, em festas, recepções) e tem como principal característica o não pagamento direto, por parte dos consumidores, para autores e/ou gravadoras. Há o recolhimento de taxas de direitos autorais pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD). Já no consumo doméstico, seja a música comprada em lojas ou via internet, o usuário remunera diretamente a cadeia (artistas, gravadoras, lojas) a partir da compra do produto.
Perfil da comercialização
A comercialização tem como desafios a seleção geográfica, o tipo de mídia a ser empregado e os meios a serem utilizados para distribuir as músicas. Para a comercialização do suporte físico (o CD), destacam-se hoje, no mercado legalizado, as livrarias, as lojas especializadas, as grandes redes varejistas. Já os camelôs são “pontos de venda” especializados em CDs piratas.
As lojas especializadas em vendas via internet trabalham com o formato digital. Em lojas virtuais da própria gravadora, as músicas podem ser negociadas para se tornar ringtones (músicas destinadas a substituir o toque convencional de um celular), entre outras opções.
Tendências
O relatório mostra as tendências de como deverá se comportar o mercado da música independente no Brasil, nas áreas de produção, comercialização e também o comportamento do consumidor. Um exemplo será a expansão das lojas on line, que irão vender o fonograma sem a obrigatoriedade da compra do CD completo.
Fonte: Sebrae - Cultura e Entretenimento
Internet é alternativa para artistas e gravadoras independentes
Tatiana Alarcon - Sebrae Notícias
Conclusão está no Estudo de Mercado da Música Independente que o Sebrae lança na quinta-feira (21), na Feira de Música de Fortaleza, no Ceará; material destina-se a orientar músicos e gravadoras.
Estudo de mercado do Sebrae pode auxiliar músicos e gravadoras independentes
“São orientações para apoiar entidades e empresários a estabelecer estratégias para acessar o mercado, cada qual de acordo com a sua realidade”, explica a coordenadora técnica do documento, Patrícia Mayana.
As juras de um futuro promissor pela internet partem do pressuposto de um aumento crescente e significativo no faturamento das lojas virtuais nos últimos anos. Segundo dados do site IDG Now, especializado em internet, as vendas online no País, em 2007, cresceram quase 45% na comparação com o ano anterior.
Em compensação, a venda da música no formato físico, ou seja, em CD, segue tendência mundial e apresenta queda significativa. Em 2001, o faturamento do setor com a venda de discos compactos foi de R$ 891 milhões. Em 2004, esse número caiu para R$ 701 milhões. E, no ano passado, o faturamento despencou, chegando a R$ 337 milhões.
Com as vendas pela internet crescendo substancialmente, a exportação da música brasileira explodiu no mundo. Sem as barreiras impostas pelo transporte e pela burocracia da importação, o comércio é facilitado e já gera bons lucros a gravadoras e artistas nacionais. Dados da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex) mostram que, durante a Feira Internacional de Música, na França, em 2006, o Brasil fechou mais de US$ 2 milhões em negócios com empresas e lojas on-line européias.
Especialmente em relação à música independente, a internet é um canal ainda mais promissor. Segundo relatório da Associação Brasileira da Música Independente (ABMI), 80% da produção nacional de fonogramas (música) é de independentes, o que representa 25% do total vendido no País. No Brasil, as produtoras ou selos independentes somam mais de 400 empresas, em sua maioria micro e pequenas, que, juntas, possuem grande participação no mercado.
“Pela internet, artistas e pequenas gravadoras tem mais recursos e facilidade para divulgar seu produto e atingir o público específico. E como a internet não tem fronteiras, essa divulgação passa a ser internacional. Além disso, quando o consumidor paga pelo produto, toda a cadeia é remunerada”, explica Matheus Marangoni, pesquisador da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Ameaças
O estudo traz ainda abordagens do segmento a partir da política nacional, entidades de apoio e legislação. De acordo com o material, o governo brasileiro procura incentivar a cultura por meio de leis de incentivo ao patrocínio privado de obras com cunho cultural. Entidades de apoio também se organizam em torno da auto-regulamentação, auxílio à produção cultural e combate à pirataria.
Marangoni explica que a pirataria e a economia informal, em todas as suas manifestações, representam grande ameaça ao retorno financeiro das gravadoras de qualquer porte. Segundo o pesquisador, estimativas dão conta de que 40% das vendas de música sejam realizadas informalmente.
“As leis de direitos autorais ainda são pouco aceitas pela população brasileira. Embora exista uma legislação específica e bem clara sobre o tema, as pessoas, em geral, não reconhecem sua importância e não consideram uma prática efetivamente ilegal comprar discos em camelôs ou fazer downloads pela internet sem pagar por isso”, comenta o pesquisador.
Nichos
Além disso, o estudo aponta outras fragilidades para a música independente, como a falta de verbas pelas pequenas gravadoras para a divulgação nas mídias tradicionais, falta de organização do setor e da cultura de cooperação, baixo poder de barganha junto aos fornecedores, problemas com a falta de estrutura física e operacional para gerar produtos de alta qualidade, e falta de acesso aos grandes varejos.
Como solução, o estudo sugere uma atenção especial às potencialidades do setor, que indicam grande poder e facilidade para atender a nichos de mercado específicos, seja por regiões, estilo musical ou público-alvo. Segundo o levantamento, o crescimento do mercado de nichos é uma tendência que reflete a procura cada vez maior de consumidores por artigos especializados. “É muito mais fácil entrar no varejo com um produto específico”, conta Marangoni.
Outra porta de entrada para o sucesso é a participação em festivais de música independente. Essa participação é apontada como uma excelente oportunidade para divulgação de novas bandas e artistas. Segundo Marangoni, “os festivais são movimentos de grande repercussão, que oferecem amplo espaço de divulgação e visibilidade”.
Pró-música
Desde 2001, o Sebrae promove ações para estimular a competitividade e o desenvolvimento sustentável da indústria musical. Grandes feiras, eventos de negócios, publicações e orientações a músicos e empreendedores do setor são algumas das ações que ajudam a dar mais fôlego à música nacional. De acordo com Décio Coutinho, gestor da carteira de cultura do Sebrae, existem atualmente projetos em 11 estados brasileiros sendo desenvolvidos.
Para apoiar o direcionamento de estratégias, o Sebrae lançou no ano passado o ‘Termo de Referência da Cultura e Entretenimento’. Recentemente, criou em seu site uma página setorial voltada especificamente sobre cultura. O portal abrange os setores de artes cênicas e performáticas, audiovisual, festas populares e, claro, música. Lá, o visitante encontra informações sobre o mercado, legislação e políticas, além de orientações sobre a abertura e aprimoramento de negócios.
“Esta nova publicação é um documento de orientação, para nortear profissionais da área e toda a cadeia produtiva”, diz Coutinho. O Estudo da Música Independente será distribuído em CD a todas as unidades estaduais do Sebrae e estará disponível em outros três formatos para download no site www.biblioteca.sebrae.com.br.
Serviço:
Agência Sebrae de Notícias: (61) 3348-7494 e 2107-9377
Feira da Música - www.feiramusica.com.br
- Publicado por José Murilo
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domingo, 22 de março de 2009
mão de oito
Desde a década de 70 tranformou-se num dos bairros (ou o bairro) mais boêmios de Sampa, por acolher estudantes, devido a proximidade com a USP. Daí, essa meninada inaugurou as noites boêmias que até hoje concentram-se bares e casas noturnas, além da escola de samba Pérola Negra. Além de ateliês e centros de exposições artísticas, lojas de vanguarda e escolas de música e teatro.
No seio de Vila Madalena também vive o Mão de Oito, banda composta por seis paulistas, e que liquidifica funk, rock e reggae, mas sem perder a essência harmônica do bairro. E que pode ser conferido no seu primeiro trabalho intitulado "Vim EP", produzido pela própria banda e e por Daniel Ganjaman.
Confesso com o descaramento que me é inerente que só houvi as faixas "João Menino" e a homônima "Vim". Aí fiquei aqui lembrando do Claudio Zoli nos anos 80. Muito provalmente por conta da batida. Em todo caso eu esbarrei com esses meninos no blog do "Um que tenha", depois no "Musicoteca" e algumas menções bem elogiosas sobre o trabalho deles em outros sites e blogs afins. Além de ver o vídeoclip no youtube que, diga-se de passagem, muito bem produzido e inerente à postura criativa da banda: batidas dançantes, mas bem suaves, com tonz aquarela e bem arranjado. É a impressão que se tem do Mão de Oito, que se define como "antes de serem uma banda são seis grandes amigos": bicudo - Teclados, Moog e outros Synths e Voz; Toca Mamberti - Guitarras; Cohen - Guitarras, Violão e Voz; Rafa Rodrigues - Bateria; Edu Aun - Baixo; Careca - Percussão e Voz.
Enfim, caso queira dar um pulinho em Vila Madalena sem levantar-se de onde está o curto percurso está aí abaixo:
myspace
conexão vivo
orkut
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mahalab? "que swingnifica isso?"
A CD demo que promove a empreitada da banda se chama "Solar", que tem sido bem aceito pelo seu público e também pelos críticos plantonistas. Além de permanentes apresentações em espaços culturais, bares, casas de shows em toda Sampa
Estou certo de que está se questionando sobre o nome. Sinceramente?... não sei bicho!!! O nome faz jus à receita posta como esquisita e bacana da banda. E segue abaixo todos os caminhos que levam ao Mahalab:
Página oficial
Blog da banda
Trama Virtual
Last FM
Myspace
Palco MP3
Download do demo "Só"
Download do demo "Solar"
"Mahalab é música transformando o mundo."
rogerio s.
PS.: Taí o significado de mahalab pelo próprio baixista da banda:
"Maha - grande, em sânscrito. Lab - do latim labore, trabalho, raiz de "laboratório". Mahalab = grande laboratório"
Beijos!
Mauricio
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terça-feira, 10 de março de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
PODCAST EDIÇÃO MARÇO/2009
"sofia e os vermes no jardim de réia" – amnese
"do ponto ao chão" – rômulo fróes
"solo de água fervente" – karina buhr
"vai querer" – wado e realismo fantástico
"hálito da canção" – chiar
"cabeleira de capim" – gero camilo
"sou melhor que você" – moreno veloso
"ela só pensa em beijar"– celso fonseca
"momento" – preto tu
"samba devagar" – jam da silva
[SOM DA PICK-UP - cd "zé ramalho da paraíba]
[GRAMOFONE -"cara de cruel" – bezerra da silva]
"amiga folhagem" – lancertae
"tatuí" – 3 na massa
download
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sexta-feira, 6 de março de 2009
rômulo fróes - tentanto construí-lo
Faz muito tempo que queria falar sobre o Rômulo Fróes. Este músico paulistano, incógnito e ao mesmo tempo explicito no dilema da melancolia e do samba, sua paixão silenciosa, “gilberta”. Foi preciso muito tempo, desde o o primeiro CD “Calado”, que por si só, no paradoxo ancestral. Ainda pedi minha amiga Gláucia Chris de forma excêntrica e pretensiosa que o ouvisse e o descrevesse: “me manda um email falando dele”. Mas era uma impressão da Gláucia, não era minha. Mas cabia a comparação de sentidos.
Rômulo Fróes é paulistano, apaixonado pelo samba. Talvez hoje acometido de uma certa angústia por, neste teu efêmero caminho, ter em sua essência entranhada essa relação de amor não menos tardia. Engraçado que, embora paulista, as harmonias de suas canções, estão mais para os arcos cariocas do que para o viaduto do chá. Mais para Cartola do que para Adoniran. Talvez porque o “samba precisa falar de samba”, talvez porque “o samba sobrevive quando as pessoas não têm medo de mexer nele, sem purismos ou exageros”, porque “não defendo a mistura de samba com drum’n’bass, mas também não precisa usar sapato branco pra dizer que é sambista".como ele mesmo discorre.
O certo é que há algo de estranhamente curioso e delicioso na música de Rômulo Fróes. Há susurro, preguiça, despojamento, poesia e samba condensados com acordes dissonantes de guitarra, navega na paz e deságua no nervosismo, no desespero. E consegue fazer tudo numa só canção, como esta que estou ouvindo agora: “Do ponto do chão”. Mas o samba está presente ali, embora ele não se considere sambista. E ele não é sambista, o samba é só um elemento ali dentro do que ele propõe. Até porque ele não amadureceu ouvindo samba, mas o rock alternativo de Red House Painters, Low e Damon & Naomi, etc. E eu não deixo de falar em samba até aqui. Será por que? Se toda a atmosfera musical de Rômulo Fróes lembra tristeza, delicadeza, angústia, suavidade.
Não sei se até aqui eu o defini com a proeza de um velho amante compulsivo pela música brasileira. Mas o que de fato interessa é que Rômulo Fróes é vangarda pura, é a promessa viva de que essa tal música brasileira tem ainda muito a oferecer a teus patrícios consumidores. E se você está curioso em ouvi-lo depois dessas minhas “mal traçadas linhas”, vou te dar a receita: são três álbuns, mas não mergulhe no “chão sem chão”, melhor senti-lo “calado” e ficar louco como um “cão” para chegar ao “chão”. São teus três álbuns. Ou, como aperitivo, deleite-se ouvindo o podcast deste mês.
Estamos abertos a reconsiderações críticas.
Rogério Santos
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quarta-feira, 4 de março de 2009
Rômulo Fróes - novo CD
Enfim, saiu o novo CD duplo do Rômulo Fróes. Confesso que não ouvi ainda e me atrevo a quebrar o protocolo e postá-lo aqui botando o ouvido a tapa, dada á confiança no pedigree deste músico paulistano de primeira linha. Então, seguem ai conteúdos dos dois CD´s e se quiserem sacar um pouco das novas canções o caminho é o myspace do cidadão.
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Porta-Curtas
Porta Curtas é um site brasileiro que oferece o que há de melhor em filmes de curta metragem. Trata-se de uma iniciativa patrocinada pela Petrobras em que o usuários poderá se familiarizar com um tipo de cinema pouco difundido em nosso país.
Qualquer usuário poderá acessar as informações sobre a produção e assistir na integra todo o acervo disponível. Para os usuários cadastrados ainda há a possibilidade de recomendar em seu blog ou site o seu curta favorito.
Entre as produções podemos destacar Ilha das Flores e O Pulso, produção estrelada pela atriz Letícia Spiller.
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www.portacurtas.com.br
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Fabricando Tom Zé (Décio Matos Jr. - 2007)
Documentário que retrata vida e obra de um dos mais controversos tropicalistas, cujo fio condutor é sua turnê pela Europa em 2005. Misturando diferentes formatos (vídeo, película e animação), o filme mostra uma detalhada visão do universo musical de Tom Zé, para quem um baixo e um esmeril têm a mesma importância melódica. Em entrevistas intimistas, o artista narra diversas fases de sua vida e conta como começou a carreira na década de 1960, o ostracismo nos anos 70 e seu ressurgimento no início dos anos 90. A produção conta ainda com entrevistas de Gilberto Gil, Caetano Veloso e David Byrne (que o reinventou no mercado internacional), entre outros.
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sábado, 31 de janeiro de 2009
Paulinho Moska - ZOOMBIDO – A CANÇÃO DE TODO MUNDO
Como é que se faz uma canção? O que sente um compositor quando cria? Qual o sentido da música em suas vidas? Que tipo de atmosfera precisam para escrever uma letra? Como foi a primeira vez que a música invadiu suas vidas, ainda na infância?
O programa ZOOMBIDO – A canção de todo mundo trata de um encontro com compositores brasileiros para conversar sobre essas e outras questões que envolvem a vida e a carreira de cada autor. Um bate-papo-depoimento sobre um assunto que todo compositor gosta de falar: sua relação com o “fazer” e a canção como parceira de vida.
A primeira série com 26 programas foi ao ar em 2006 com os seguintes artistas: Gilberto Gil, Zélia Duncan, Nando Reis, Frejat, Lenine, Zeca Baleiro, Chico César, Joyce, Celso Fonseca, Pedro Luis, Vander Lee, Sergio Dias Batista, André Abujamra, Jorge Mautner, Oswaldo Montenegro, Jorge Vercilo, Flavio Venturini, Vitor Ramil, Otto, Mart’nalia, Zé Renato, Toni Garrido, George Israel, Isabella Taviani e um especial com Zeca Pagodinho que recebeu Monarco, Mauro Diniz, Arlindo Cruz, Serginho Merity, Juliana Diniz e Eduardo Neves numa roda de samba improvisada no estúdio.
Na sua segunda edição, em 2007, contamos com as seguintes participações: Fagner, João Bosco, Guinga, Fernanda Abreu, Céu, Martinho da Vila, Milton Nascimento, Arnaldo Antunes, Zé Miguel Wisnik, Ivan Lins, Ana Carolina, Vanessa da Mata, Lula Queiroga, Pepeu Gomes, Orlando Moraes, Geraldo Azevedo, Samuel Rosa, Paulo Miklos, Ângela Roro, Jorge Aragão, Leila Pinheiro, Lô Borges, Francis Hime, Wando, Luiz Melodia, Antonio Vileroy.
Num cenário de espelhos e vidros, jogos de imagens se alternam com três números musicais onde os autores interpretam suas canções ao violão. Moska aproveita para fotografá-los cantando e tocando através de um tijolo de vidro que permite que imagens distorcidas sejam criadas como ilustrações “surrealistas” do momento. Afinal, o assunto é o onírico e o lúdico.
Um dueto com o anfitrião e o convidado encerra o programa, registrando o encontro da maneira mais celebrativa: com música.
Dirigido pelo uruguaio Pablo Casacuberta (diretor do DVD de Jorge Drexler, compositor premiado com o Oscar de melhor canção de 2005), as câmeras lançam seu olhar sob a ótica do cinema, com planos e edição roteirizados.
ZOOMBIDO é um retrato vivo do processo de criação de uma canção, com seus mistérios, desafios, riscos e lapidações.
Fonte: Loja MPB - www.lojampb.com.br
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Oswald de Andrade - Inconscientemente tropicalista e Marginal
Oswald de Andrade - Tropicalista e marginal muito antes mesmo destes nascerem influenciados pelo seu manifesto antropofágico, escrito em 1928.
Foi um dos promotores da Semana de Arte Moderna que ocorreu 1922 em São Paulo, tornando-se um dos grandes nomes do modernismo literário brasileiro. Foi considerado pela crítica como o elemento mais rebelde do grupo. E décadas mais tarde influenciou fortemente na formação das bases ideológicas do tropicalismo e como plano de fundo para a formação da poesia marginal dos anos 70.
Indissociável da figura de Mário de Andrade, ambos os autores funcionaram como um dínamo na introdução e experimentação do movimento, unidos por uma profunda amizade que durou muito tempo.
Embora menos profundo e analítico, Oswald de Andrade era muito mais extrovertido e provocador que o seu colega modernista. Nesse aspecto não só os seus escritos como as suas aparições públicas serviram para moldar o ambiente modernista da década de 1920 e de 1930.
Foi um dos interventores na Semana da Arte Moderna de 1922. Esse evento teve uma função simbólica importante na identidade cultural brasileira. Por um lado celebrava-se um século da independência política do país colonizador Portugal, e por outro conseqüentemente, havia uma necessidade de se definir o que era a cultura brasileira, o que era o sentir brasileiro, quais os seus modos de expressão próprios. No fundo procurava-se aquilo que Herder definiu como alma nacional (volksgeist). Esta necessidade de definição do espírito de um povo era contrabalançada, e nisso o modernismo brasileiro vai a par com as vanguardas européias do princípio do século, por uma abertura cosmopolita ao mundo.
Nos anos vinte Oswald voltou-se contra as formas cultas e convencionais da arte. Fossem elas o romance de idéias, o teatro de tese, o naturalismo, o realismo, o racionalismo e o parnasianismo (por exemplo Olavo Bilac). Interessaram-lhe, sobretudo, as formas de expressão ditas ingênuas, ou o abstracionismo, a recuperação de elementos locais, aliados ao progresso da técnica, um misto de dorme nenê que o bicho vem pegá e de equações.
Num primeiro momento Oswald propôs uma carnavalização de todos os valores, na atitude típica da vanguarda iconoclasta, que depois refundiu para a expressão de revolução antropofágica.
Foi com surpresa e satisfação que Oswald de Andrade descobriu, na sua estada em Paris na época do Futurismo e especialmente do Cubismo, que os elementos de culturas até aí consideradas como menores, como a Africana ou a Polinésia, estavam a serem integrados na arte mais avançada. Assim a arte da Europa industrial era renovada com uma revisitação a outras culturas e expressões de outros povos. Oswald apercebeu-se que o Brasil e toda a sua multiplicidade cultural, desde as variadas culturas autóctones dos índios até à cultura negra, representavam uma vantagem e que com elas se podia construir uma identidade e renovar as letras e as artes. Tenta fundir, pôr ao mesmo nível, os elementos da cultura popular e erudita, fazendo tábula rasa das categorias que T. S. Eliot iria cunhar como sendo upper culture e lower culture. Sugeriu ainda que as normas acadêmicas da fala fossem abolidas o que exprimiu na sua poesia.
O Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924)
O manifesto da poesia pau-brasil é do mesmo ano que o Manifesto Surrealista de André Breton, o que reforça a tese de que o Brasil estava a acompanhar plenamente o movimento das vanguardas mundiais. Tinha deixado definitivamente de ser uma forma de expressão pós-portuguesa para se afirmar plena e autonomamente. Neste manifesto Oswald defende uma poesia que seja ingênua, mas ingênua no sentido de não contaminada por formas preestabelecidas de pensar e fazer arte. “Poetas. Sem reminiscências livrescas. Sem pesquisa etimológica. Sem ontologia.”
O manifesto desenvolve-se num tom de paródia e de festa, de prosa poética pautada com frases aforísticas. Nele se expressa que o Brasil passe a ser uma cultura de exportação, à semelhança do que foi o produto pau-brasil, que a sua poesia seja um produto cultural que já não deve nada à cultura européia e que antes pelo contrário pode vir a influenciar esta. Oswald defende uma poética espontânea e original, as formas de arte estão dominadas pelo espírito da imitação, o naturalismo era uma cópia balofa. "Só não se inventou a máquina de fazer versos — já havia o poeta parnasiano". Afirma assim uma poesia que tem que ser revolucionária. “O trabalho contra o detalhe naturalista — pela síntese, contra a morbidez romântica. — pelo equilíbrio geômetra, e pelo acabamento técnico, contra a cópia, pela invenção e pela surpresa”.
Talvez não seja muito errado afirmar que este manifesto poderia ser considerado como um futurismo tropicalista. “Temos a base dupla e presente —. a floresta e a escola. A raça crédula e dualista e a geometria, a álgebra e a química logo depois da mamadeira e do chá de erva doce...”
Manifesto Antropófago (1928)
Foi publicado no primeiro exemplar da Revista de Antropofagia. Os exemplares desta publicação eram numerados como primeira dentição, segunda dentição, etc.
Este manifesto constitui-se numa síntese de alguns pensamentos do autor sobre o Modernismo Brasileiro. Inspirou-se explicitamente em Marx, em Freud, Breton, Montaigne e Rousseau e atacava explicitamente a missionação, a herança portuguesa e o padre António Vieira: Antes de os portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade; Contra Goethe (que simboliza a cultura clássica européia). Neste sentido, assina o manifesto como tendo sido escrito em Piratininga (nome indígena para a planície de onde viria a surgir a cidade de São Paulo), datando-o esclarecedoramente como ano 374, da Deglutição do Bispo Sardinha, o que denota uma recusa radical, simbólica e humorísticamente, do calendário gregoriano vigente.
Há várias idéias que estão implícitas neste manifesto, sendo de lamentar que o seu autor não tivesse o espírito sistemático e mais profundo do seu amigo Mário de Andrade para as ter explanado de uma maneira mais substantiva. Uma é conhecida da antropologia e tem a ver com o papel simbólico do canibalismo nas sociedades tribais/tradicionais. O canibal nunca come um ser humano por nutrição, mas sim sempre para incluir em si as qualidades do inimigo ou de alguém. Assim o canibalismo é interpretado como uma forma de veneração do inimigo. Se o inimigo tem valor então tem interesse para ser comido porque assim o canibal torna-se mais forte. Oswald atualiza este conceito no fundo expressando que a cultura brasileira é mais forte, é colonizada pelo europeu mas digere o europeu e assim torna-se superior a ele: Perguntei a um homem o que era o Direito. Ele me respondeu que era a garantia do exercício da possibilidade. Esse homem chamava-se Galli Matias. Comi-o.
Outra idéia avançada é a de que a maior revolução de todas vai se realizar no Brasil: Queremos a revolução Caraíba.
Outra idéia é a de que o Brasil, simbolizado pelo índio, absorve o estrangeiro, o elemento estranho a si, e torna-o carne da sua carne, canibaliza-o. Oswald recusa as religiões do meridiano que são aquelas de origem oriental e semita que deram origem ao cristianismo. Sendo a favor das religiões indígenas, com a sua relação direta com as forças cósmicas.
O manifesto insiste muito nas idéias de Totem e Tabu, expressas em um trabalho de Freud de 1912. Segundo Freud o Pai da tribo teria sido morto e comido pelos filhos e posteriormente divinizado. Tornado Totem e por isso mesmo sagrado, conseqüentemente criaram-se interdições à sua volta.
Citando o manifesto: Antropofagia. A transformação permanente do Tabu em totem. A antropofagia segundo Oswald é uma inversão do mito do bom selvagem de Rousseau, que era puro, inocente, edénico. O índio passa a ser mau e esperto, porque canibaliza o estrangeiro, digere-o, torna-o parte da sua carne. Assim o Brasil seria um país canibal. O que é um ponto de vista interessante porque subverte a relação colonizador/(ativo)/colonizado(passivo). O colonizado digere o colonizador. Ou seja, não é a cultura ocidental, portuguesa, européia, branca, que ocupa o Brasil, mas é o índio que digere tudo o que lhe chega. E ao digerir e absorver as qualidades dos estrangeiros fica melhor, mais forte e torna-se brasileiro.
Assim o Manifesto Antropófago, embora seja nacionalista não é xenófobo, antes pelo contrário é xenofágico: Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago..
Representações na Cultura
Oswald de Andrade já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Colé Santana no filme "Tabu" (1982), Flávio Galvão e Ítala Nandi no filme "O Homem do Pau-Brasil" (1982), Antônio Fagundes no filme "Eternamente Pagu" (1987) e José Rubens Chachá nas minisséries "Um Só Coração" (2004) e "JK" (2006). As idéias de Oswald de Andrade influenciaram também diversas áreas da criação artistica: na música o tropicalismo na poesia o movimento dos concretistas e no teatro grupos como Teatro Oficina e Cia. Antropofágica tem sua trajetória ligada ao poeta.
Principais Obras
Além dos manifestos da Poesia Pau-Brasil (1924); Manifesto Antropófago (1928), Oswald escreveu:
Poesia
1926: Pau-Brasil;
1927: Primeiro Caderno do Aluno de Poesia Oswald de Andrade;
1945: Cântico dos Pânticos para Flauta e Violão;
1945: O Escaravelho de Ouro.
Romance
1922-1934: Os Condenados (trilogia);
1924: Memórias Sentimentais de João Miramar;
1933: Serafim Ponte Grande;
1943: Marco Zero à Revolução Melancólica.
Teatro
1934: O Homem e o Cavalo;
1937: A Morta;
1937: Rei da Vela.
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Marcadores: oswald de andrade
Filmes Brasileiros
http://www.filmesbrasileirosdownload.blogspot.com/
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Marcadores: filmes brasileiros
Documento Especial: Televisão Verdade
Com o subtítulo televisão verdade, consistia numa reportagem com cerca de 30 minutos sobre um assunto da atualidade, formato similar a de programas como o Globo Repórter, só que sem a assepsia que caracteriza(va) o jornalismo da Rede Globo. Vários assuntos "underground" eram apresentados pelo programa, que não economizava nas cenas fortes, tanto que, antes do programa, subiam letreiros desaconselhando crianças e pessoas sensíveis a assistir ao programa.
O contrato com a Manchete termina em 1991, e a emissora passa a apresentar uma versão "genérica" do Documento: Documento Verdade, apresentado por Henrique Martins, também ator com voz e aparência semelhantes às de Roberto Maya.
Em 1992, Nelson Hoineff aceitou o convite de Sílvio Santos e trouxe o programa para o SBT, onde continuou abordando temas ditos "fortes", mas de maneira mais leve do que era feito na Manchete. São dessa época programas como A cultura do ódio (que renderam à equipe do programa processos por suposta apologia ao nazismo, além de terem sido acusados de apresentar depoimentos forjados de supostos neonazistas), programas "conceituais", como Saudade e Amor, e Vidas Secas, premiado internacionalmente. Hoineff se desentende com o SBT em 1995, acusando a emissora de censura a certos temas que eram apresentados no programa, queixa que já era antiga, uma vez que o matéria que marcaria a estréia do programa no SBT, O país da impunidade, nunca foi exibido.
Pela equipe do programa, passaram jornalistas hoje conhecidos do grande público, como o repórter da Rede Record André Rohde e Guilherme Fiúza, autor do livro Meu nome não é Johnny.
Desde janeiro de 2007, uma seleção com os melhores programas da série apresentados nas três emissoras vem sendo exibida no Canal Brasil, às 23h, todos as quintas.
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domingo, 11 de janeiro de 2009
PODCAST EDIÇÃO JANEIRO/2009
SOM DA PICK-UP (vinil tim maia 1976)
nobody can live forever
marcio leonardo e telmo
ela partiu
the dance is over
batata frita, o ladrão de bicicleta
cidade grande – ave sangria
não há dinheiro que pague – roberto carlos
galope rasante - amelinha
eu também quero mocotó – erlon chaves
GRAMOPHONE
apelo – nelson gonçalves
caixa de vidro – mopho
smog alado – bacamarte
alagou as terras do meu coração - wado
ouro negro – alexandre lima
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quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Rolling Stone elege os 100 maiores artistas da Música Brasileira
A revista RollingStone completa dois anos este mês e para comemorar traz uma seleção com os 100 maiores artistas da música brasileira. A lista é encabeçada por ninguém mais ninguém menos que Tom Jobim, seguido por João Gilberto e Chico Buarque. A primeira mulher é Elis Regina que juntam-se a Rita Lee, Maria Bethânia, Gal Costa, Marisa Monte e outras, num total de 17 mulheres.
Nós do Neuroscopio ficamos felizes por notar que grande parte destes passaram em diversas de nossas edições do podcast, como o Rodrigo Amarante e Marcelo Camelo, Ithamar Assumpção, Fred Zero Quatro e seu mundo livre, Caetano Veloso, Odair José (nobre lembrança!!). Por outro lado causa uma certa decepção ver fora do listão nomes como Jorge Mautner, Sergio Sampaio, os Silvas (Bezerra e Moreira), Angela Ro Ro, Chico César, etc. e em seus lugares DJ Malboro, Daniela Mércury, Mano Brown (quem??!!) e Guilherme Arantes.
Por outro lado sabemos o valor da nossa música brasileira,
ista, no meu ponto de vista, até que foi coerente na sua maioria, mas traz algumas surpresas de gosto, no mínimo, duvidoso.Sei que gosto é gosto e isso não se discute mas Daniela Mercury, Dj Marlboro, Odair José, entre outros, terem entrado nessa seleção é uma brincadeira. Sem contar que a ordem de colocação também deixa a desejar.Confira abaixo você mesmo e tire suas próprias conclusões.
1.Tom Jobim 2.João Gilberto 3. Chico Buarque 4. Caetano Veloso 5. Jorge Ben Jor 6. Roberto Carlos 7. Noel Rosa 8. Cartola 9. Tim Maia 10. Gilberto Gil 11. Dorival Caymmi 12. Pixinguinha 13. Luiz Gonzaga 14. Elis Regina 15. Rita Lee 16. Chico Science 17. Paulinho da Viola 18. Vinícius de Moraes 19. Raul Seixas 20. Milton Nascimento 21. Arnaldo Baptista 22. Maria Bethânia 23. Heitor Villa-Lobos 24. Rogério Duprat 25. Renato Russo 26. Baden Powell 27. Gal Costa 28. Mano Brown 29. Ary Barroso 30. Hermeto Pascoal 31. Ney Matogrosso 32. Tom Zé 33. João Donato 34. Cazuza 35. Carmem Miranda 36. Moacir Santos 37. Erasmo Carlos 38. Wilson Simonal 39. Nelson Cavaquinho 40. Cássia Eller 41. Zé Ramalho 42. Itamar Assumpção 43. Marisa Monte 44. Nara Leão 45. Luiz Melodia 46. Lulu Santos 47. Max Cavalera 48. Adoniran Barbosa 49. Jackson do Pandeiro 50. Marcos Valle 51. Clara Nunes 52. Sérgio Mendes 53. Mario Reis 54. Braguinha 55. Elizeth Cardoso 56. Edu Lobo 57. Moraes Moreira 58. Alceu Valença 59. Martinho da Vila 60. Nelson Gonçalves 61. Maysa 62. Naná Vasconcelos 63. João Bosco 64. Lobão 65. Jacob do Bandolim 66. Eumir Deodato 67. Orlando Silva 68. Lupicínio Rodrigues 69. Otília Amorim 70. Egberto Gismonti 71. Lô Borges 72. Marcelo Camelo 73. Marcelo D2 74. Odair José 75. Lanny Gordin 76. Johnny Alf 77. Dolores Duran 78. Jards Macalé 79. Arrigo Barnabé 80. Djavan 81. Lenine 82. Zeca Pagodinho 83. Herbert Vianna 84. Rodrigo Amarante 85. Fred Zero Quatro 86. Lamartine Babo 87. Radamés Gnatalli 88. Francisco Alves 89. Ismael Silva 90. Jamelão 91. Aracy de Almeida 92. Júlio Barroso 93. Guilherme Arantes 94. Marina Lima 95. Arnaldo Antunes 96. Daniela Mercury 97. Pepeu Gomes 98. Edgard Scandurra 99. Liminha 100. Dj Marlboro
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segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Ediçao Outubro: "Biscoito Barato"
dr. pacheco – RAUL SEIXAS
loki – ARNALDO BAPTISTA
o casamento – ODAI R JOSE
cena maravilhosa – WALTER FRANCO
roda morta – SERGIO SAMPAIO
primavera nos dentes – SECOS E MOLHADOS
loucura pouca é bobagem - MUTANTES
GRAMOFONE – carcará (show “opinião” nara leão/zé ketti 1964)
adeus e só – ÁLVARO GRIBEL
super mulher – ANA CAÑAS
doce solidão – MARCELO CAMELO
por onde passa – SABARÁ
ciranda prá janaina – JONATHAN SILVA
amor de muito – CHICO SCIENCE POESIA
não digas nada (fernando pessoa) - ILTON JARDIM
a maça no escuro (ygor raduy) - LEANDRO DE PAULA
cigarra (bárbara lia) - ROGÉRIO SANTOS
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sábado, 30 de agosto de 2008
Edição Agosto: "Gramofone"
Programação
noite severina – LULA QUEIROGA/PEDRO LUIZ
ciranda – MARCIO FARACO/CHICO BUARQUE
saharienne – CHICO CÉSAR
AM – AMARO LIMA
quem me dirá – VANDER LEE
# [PAINEL “INDEPENDO SIM” c/ gláucia chris] #
[GRAMOFONE] “o milionário” – os incríveis
cacilda – ARNALDO BAPTISTA
tubi tupi – LENINE
água de coco – MARCOS VALLE
nada será como antes – MEG STOCK
há dias – LUCA MUNDAÇA
geraldo vandré – ZECA BALEIRO
maquina de escrever – PEDRO LUIZ E A PAREDE
pode ser – LÉO JAIME
faxineira – NEY LISBOA
os pais – GILBERTO GIL
## [POEMA] ##
“caranguejola” – mario de sá carneiro
Se você preferir não ouvir o áudio diretamente, pode baixar o arquivo mp3 para o seu computador para ouví-lo em outro momento, ou salvá-lo em um CD ou qualquer mp3 player. Para isso basta clicar no ícone ao ao lado.
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segunda-feira, 21 de julho de 2008
Edição Julho: "Frágil"
delírio – SECOS E MOLHADOS
lá fora - AVE SANGRIA
desanuviar – MUTANTES
a geladeira – MOPHO
mudança de tempo – O TERÇO
# [PAINEL “INDEPENDO SIM” c/ gláucia chris] #
não se esqueça de nada – NECESSIDADE BÁSICA
povo do japão/princesa do morro – TIÃO CARVALHO
lago azul – VIVIAN BENFORD
tempo de carne e osso – MOMBOJÓ
eu canto só – RÔMULO FRÓES
essa tal de mentira – SERGIO SAMPAIO
pra dizer adeus – MARIA BETHÂNIA
na cama – ANGELA RÔ RÔ
escândalo – CAETANO VELOSO
judiaria – LUPICÍNIO RODRIGUES
## POEMAS ##
o amor e seu tempo – CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
exercicio espiritual – MARIO CESARINI
purpurina – RUBEM BRAGA.
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domingo, 4 de maio de 2008
# PODCAST 04/05/08
[poesia “edifício?” – caio carmacho]
“encontrei” – amaro lima
“noite fria” - casaca
“sábado a noite” – lordose pra leão
“bolero” – picassos falsos
“nada pra colher no jardim” – paulinho moska
[painel “independo sim” com gláucia chris]
“sentado na beira do rio/peixinhos” – eddie (part. erasto vasconcelos)
“quando dorme alcântara” – tião carvalho
“caduca” – sandro sam
“dilata” – otto [poema “negra”- rogério santos]
“a grande preocupação” – thiago correa
“piano” – dona zica
“to” – tom zé
“não sou valente” – bezerra da silva
“garoto de aluguel” – zé ramalho
“kiria” – erasto vasconcelos
(foto: banda "os duques" / RJ)
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domingo, 13 de abril de 2008
# PODCAST 13/04/08
o poeta pelo crivo de Paulo Leminski
saudades da bahia – dorival caymmi/tom jobim
você abusou – antonio carlos & jocafi
nem pensar – kleyton & kleidir
flores astrais – secos & molhados
poesia: “poema da canela” – gláucia chris
bossa solidão – gláucia chris
corredor polonês – patife band
(intervenções: anúncio da morte de tancredo neves/1985, enterro de elis regina/1982, discursso de campanha de fernando collor/1989)
abre-te sésamo – raul seixas
sabiá – mpb4
feijoada completa (chico) – chico buarque
painel literário – gustavo lima
nada será como antes – milton nascimento & lô borges
tudo o que você podia ser – milton nascimento & lô borges
o trem azul - milton nascimento & lô borges
paisagem na janela - milton nascimento & lô borges
menino deus – a cor do som
um pensamento – valter franco
testamento – toquinho & vinícius
galope rasante – amelinha
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domingo, 6 de abril de 2008
Já está no ar...
Nesta edição, vocês conhecerão um pouco da banda Mopho de Alagoas e a volta do compositor, músico e poeta Marco Polo (ex-vocalista da extinta banda Ave Sangria). Poderão ainda conferir o primoroso conto do Ariano Suassuna declamado por ele próprio, texto do Gustavo Lima da Revista Abrelatas, um fragmento de um poema da poeta Mia Couto e outras mumunhas mais. Seguem:
# não mande flores – mopho
# marcianita – caetano veloso
# minha mãezinha – ângela ro ro
[poesia] mia couto
# você me diz – rômulo fróes
[poésia] O mundo do sertão – ariano suassuna
# o pirata – marco pólo
# só vendo que beleza – maria bethânia e omara portuondo
[poésia] “difícil einh....” – gustavo lima
# além do horizonte – roberto carlos (o carioquinha)
# censura – plebe rude
# novos eldorados – mundo livre s/a
# liberdade prá dentro da cabeça – natihuts
# o repórter informou – tony tornado
Caso queira, disponibilizamos esta edição para Download .
Rogério Santos
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